quarta-feira, 18 de novembro de 2009

IBIO recolhe assinaturas para a campanha Tic Tac


Aconteceu na XX Feira do Verde, em Vitória - ES, O Instituto da Biodiversidade (IBIO) foi o representante da campanha Tic Tac que aconteceu entre os dias 10 e 15 de novembro de 2009.
Durante os seis dias do evento o IBIO recolheu várias assinaturas, distribuiu material informativo sobre a campanha, que foi divulgou na Feira, que contou com mais de 300mil
pessoas
O stand do IBIO foi muito visado. Há todo momento chegavam pessoas no estande do IBIO para cobrar, por meio de assinaturas, ações mais efetivas com relação às políticas internacionais para um avanço no acordo climático global.
Gostaríamos também de agradecer a todos que contribuíram com sua assinatura para esse ato nobre em favor do nosso planeta.
A campanha Tic Tac tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e a opinião pública para que os governos se posicionem e estabeleçam metas ambiciosas e justas em prol de decisões concretas para combater as causas das mudanças climáticas e amenizar seus efeitos.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Copenhague


De 7 a 18 de dezembro, lideranças de todo o planeta estarão reunidos em Copenhague para fimar acordos mundiais sobre a grave ameaça das mudanças climáticas. É inquestionável que este problema já está em curso, com efeitos dramáticos e potencilamente catastróficos para todos nós.
Este acordo climático global que tem como principais metas:





  • Garantir que o aquecimento global ficará abaixo de 2ºC em relação à média histórica, estabelencendo metas e mecanismos para que, antes de 2020, comecem a decrescer as emissões globais de gases do efeito-estufa.
  • Reduzir as emissões dos países desenvolvidos em pelo menos 45% até 2020, frente aos níveis de 1990.
  • Estabelecer objetivos mensuráveis, verificáveis e reportáveis para redução substancial das emissões de países em desenvolvimento emergentes e em rápido crescimento econômico, viabilizados por medidas apropriadas a cada país.
  • Apresentar medidas concretas de mecanismos e compromisso de aportes financeiros, para apoiar países em desenvolvimento na estabilização e posterior redução de emissões, e na sua adaptação às mudanças climáticas.
  • Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal), justos e aplicáveis a curto prazo.
  • Promover a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.

O Brasil tem papel fundamental nessa luta, já que é um líder das negociações internacionais, e já tem um compromisso real firmado que é a redução do desmatamento da Amazônia em 80%, até 2020, e é um esforço governamental grandioso e o desembolso de 100 bilhões de reais em dez anos. É também uma medida importante. Sozinha ela é capaz de reduzir em 20% das emissões brasileiras. E o Brasil figura em quarto lugar na lista dos maiores emissores de carbono justamente por conta do desmatamento. Daí o acerto da decisão já tomada.

Existem pelo menos sete propostas circulando, defendidas por diferentes ministérios, por segmentos da indústria, agronegócio e organizações da sociedade civil. São dois os principais contendores: o ministério do Meio Ambiente e o Itamaraty. O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, tem o apoio das ONGs para sua ideia de colocar logo na mesa de Copenhague metas claras. Números com os quais o país vai se comprometer. Basicamente defende uma redução de emissões de gases de efeito estufa de 40%, tomando como referência as emissões brasileiras em 2005. A contenção do desmatamento é só a metade disso. O restante viria de diversas outras ações envolvendo eficiência no uso de energia, novas técnicas agrícolas, substituição de fontes energéticas, por exemplo.